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Mostrando postagens de outubro, 2010

Os Sentimentos

SAUDADE é quando, o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue; LEMBRANÇA é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo; ANGÚSTIA é um nó muito apertado bem no meio do sossego; PREOCUPAÇÃO é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento; INDECISÃO é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa; CERTEZA é quando a idéia cansa de procurar e pára; INTUIÇÃO é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido; PRESSENTIMENTO é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista; VERGONHA é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora; ANSIEDADE é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja; INTERESSE é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento; SENTIMENTO é a linguagem que o coração usa quando precisa mandar algum recado; RAIVA é quando o cachorro que mora em você mostra

A Nova Era da Inteligência Espiritual

“Nem só razão, nem só emoção. Para o indiano Amit Goswami, a base da criatividade é a inteligência que se baseia nas percepções sutis e na intuição”. Já faz algum tempo, li a matéria Inteligência Espiritual . Para lê a matéria na íntegra clique aqui . Agora recentemente li o texto Nova Era , no blog http://arteclando.blogspot.com/, da minha amiga Paula. Para lê o texto Nova Era clique aqui . Além da sincronicidade, gostei tanto da co-relação de idéias que resolvi mesclar os dois textos transcrevendo as idéias de ambos para formular um terceiro texto. S egue abaixo trechos da matéria Inteligência Espiritual : O indiano Amit Goswami costuma dizer que todos nós temos dois lados. Um é o lado Isaac Newton - aquele que quer entender tudo em termos objetivos, matemáticos. Outro é o que ele chama, numa referência ao poeta inglês, de William Blake , mais sutil, que vê o mundo a partir de uma percepção intuitiva. Para ele, é na confluência desses dois lados que está a raiz da criatividade

O mistério do mundo

O mistério do mundo, O íntimo, horroroso, desolado, Verdadeiro mistério da existência, Consiste em haver esse mistério.   ... Não é a dor de já não poder crer Que m’oprime, nem a de não saber, Mas apenas completamente o horror De ter visto o mistério frente a frente, De tê-lo visto e compreendido em toda A sua infinidade de mistério.   ... Quanto mais fundamente penso, mais Profundamente me descompreendo. O saber é a inconsciência de ignorar...   Só a inocência e a ignorância são Felizes, mas não o sabem. São-no ou não? Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra, Um lugar, nada mais.   ... Quanto mais claro Vejo em mim, mais escuro é o que vejo. Quanto mais compreendo Menos me sinto compreendido. Ó horror paradoxal deste pensar...   ... Alegres camponesas, raparigas alegres e ditosas, Como me amarga n’alma essa alegria! (Fernando Pessoa)

Acalmar o coração

Acabei de lê este post no blog  http://akabori.blogspot.com  e achei tão verdadeiro e saudável que resolvi transcrever aqui no meu blog: "Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe. E ele conta. Com a calma e a clareza que tem." (Ana Jacomo) Acabei de lê esta frase no blog  http://desmemoriafeminina.blogspot.com  e realmente tomar essa atitude é muito difícil. "Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer". (Bob Marley)          

O prazer em não fazer nada

Esses dias assisti o filme “Comer, Rezar e Amar”.  Uma das coisas que me chamou a atenção foi uma cena na Itália, onde os Italianos enfatizam o prazer em não fazer nada. Pois bem,  ontem aqui em São Paulo fez um dia lindo de sol, depois de várias semanas de garoa e frio. Então resolvi experimentar o prazer em não fazer nada. Vesti uma roupa bem confortável, peguei um livro e fui ao parque do Ibirapuera, que para minha sorte e privilégio, fica bem perto de casa. Chegando lá, me sentei perto do lago e comecei a ler o livro. Depois de lê bastante resolvi pura e simplesmente sentir o vento e o sol bater no meu rosto e apreciei aquele momento, com calma. A sensação foi ótima! A liberdade de simplesmente parar e ficar em paz é maravilhosa.  Deixar a mente tranquila, sem preocupações e vários pensamentos concorrendo pela minha atenção foi um belo exercício. Respirar e sentir.  Agradecer pela vida e sentir o prazer em não fazer nada. Às vezes isso é o bálsamo que a nossa alma precisa para se