Eu
sou alegre, filosófica, inquieta, “Raulseixista”, espiritualista e curiosa. Amo
ciência, tecnologia e arte. Sempre gostei de temas científicos e artísticos. Adoro
escrever, tanto que aos doze anos ganhei uma máquina de escrever do meu tio. Já
fiz parte de um coral, grupo de dança e teatro quando morava lá TERRINHA. Antes
que me esqueça, “sou do Sul, Sul do Ceará”. Essa brincadeira originou-se quando
me mudei para São Paulo, para estudar, e quando conversava com as pessoas e mencionava
que não era daqui, elas motivadas pelo fato de eu ser “galega”, me perguntavam
se eu era do “Sul”?! Como “Nordestina” que adora uma boa dose de humor, passei
a responder o questionamento com esse leve toque de “ousadia” e por ironia do
destino, eu realmente sou do “Sul”, mas Sul do Ceará.
Foi
difícil escolher uma profissão, pois dentro de mim não existe uma divisão entre
lógica/criatividade, ciência/arte, números/letras. Na época do vestibular, cheguei
até a prestar Jornalismo, mais meu lado “Nerd-Geek” falou mais alto e acabei
escolhendo “Ciência da Computação”. Desde criança brincava de digitar em uma
máquina imaginária. Tempos depois descobri que essa “máquina imaginária” era um
computador.
Quando
conclui a faculdade, fiz um curso livre de teatro, na “Oficina dos Menestréis”
e me tornei “uma menestrel” (contadora de histórias). Lá na Oficina, participei
de dois musicais: “Raul Fora da Lei” e “Lendas e Tribos”. A estrambólica mistura
de dança, música, texto e teatro é simplesmente fantástica. A ARTE tem varias formas
de manifestação e quando estas formas se
integram ocorre uma verdadeira catarse.
Adoro
Raul Seixas. Cresci ouvindo Raul, pois meu pai curtia Raulzito. Ele, assim como
o Raul, eram seres evoluídos e iluminados, muito à frente de seu tempo. Almas livres. Adoro
temas espiritualistas e filosóficos. Me tornei “Raulseixista”, somente após a
participação no musical “Raul Fora da Lei”. A partir desse momento, a obra o “Maluco
Beleza” tocou minha alma e passei a estudá-la mais a fundo e admirá-la.
Quando
decidi criar um blog, foi “osso” definir o tema e o nome. Então, desisti de ter
um tema específico e resolvi escrever sobre tudo que eu gosto: Ciência, espiritualidade,
tecnologia e arte. Quanto ao nome, tinha que ser algo... “estrambólico”. Dessa necessidade surgiu a inspiração para o nome: “A Estrambólica Arte”. Na minha terra,
estrambólico é uma palavra muito usada e significa: estranho; pouco
convencional = ESQUISITO, EXTRAVAGANTE, RARO. A palavra perfeita para definir meu blog.
Além,
do “Estrambólica Arte” também sou articulista do iMasters. Para saber um pouco sobre
meu perfil profissional e conferir meus artigos clique aqui.
Diante
da minha personalidade “estrambólica” meu colega da faculdade, ao escrever uma recomendação
no Linkedin, disse o seguinte ao meu respeito: “ela é uma pessoa diferenciada,
pois é uma Geek com um lado humanista muito apurado, entende muito sobre artes,
assuntos que normalmente Geeks não se interessam”.
Por
tudo isso, eu me considero uma "cientartista" e acredito que todos
nós temos um pouco de artistas, loucos e cientistas correndo em nossas veias. A minha missão e o grande desafio dessa vida é conseguir conciliar ou quem sabe até, fundir, no âmbito profissional, ciência + tecnologia + arte. Desejo que num futuro bem próximo a humanidade não tenha mais essas divisões de lado esquerdo e lado direito do cérebro. De profissões de áreas humanas e profissões de áreas exatas. Que ciência, arte e espiritualidade sejam tratadas sem barreiras e nem distinções. Que haja uma ambivalência de funções e dons natos nos profissionais do futuro e mais que do valorizar apenas o conhecimento explícito que também seja valorizado o conhecimento tácito de cada individuo.
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