“Nem só razão, nem só emoção. Para o indiano Amit Goswami, a base da criatividade é a inteligência que se baseia nas percepções sutis e na intuição”.
Já faz algum tempo, li a matéria Inteligência Espiritual. Para lê a matéria na íntegra clique aqui. Agora recentemente li o texto Nova Era, no blog http://arteclando.blogspot.com/, da minha amiga Paula. Para lê o texto Nova Era clique aqui. Além da sincronicidade, gostei tanto da co-relação de idéias que resolvi mesclar os dois textos transcrevendo as idéias de ambos para formular um terceiro texto.
Segue abaixo trechos da matéria Inteligência Espiritual:
O indiano Amit Goswami costuma dizer que todos nós temos dois lados. Um é o lado Isaac Newton - aquele que quer entender tudo em termos objetivos, matemáticos. Outro é o que ele chama, numa referência ao poeta inglês, de William Blake, mais sutil, que vê o mundo a partir de uma percepção intuitiva. Para ele, é na confluência desses dois lados que está a raiz da criatividade.
"Quase 100 anos de pesquisas sobre criatividade mostram que os cientistas também dependem da intuição. Nem tudo é racional, matemático".
Goswami sabe do que está falando. Ph.D. em física nuclear, até os 45 anos de idade estava mais para Newton do que para Blake. Era ateu convicto. Até que despertou para uma outra maneira de ver o mundo, ao perceber que era impossível realizar medições quânticas usando somente a inteligência racional e que a visão dos espiritualistas sobre o mundo era a mais acertada para entender a física quântica. Começou, então, a estudar as relações entre razão e intuição. Hoje, professor emérito no Instituto de Física da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, é um físico respeitado e especialista sobre essa nova ciência - do estudo da consciência dentro da ciência - que permite integrar o lado objetivo ao lado sutil: a inteligência espiritual.
"Ao dar valor à consciência, apreendemos não só as experiências materiais e sensoriais, mas também o que sentimos e intuímos".
A inteligência espiritual é uma evolução na maneira como a ciência descreve nossa relação com a vida e com o mundo. Por décadas, acreditou-se que a base para uma vida de sucesso era o quociente de inteligência, ou QI, 100%. Nos anos 90, Daniel Goleman criou a expressão "inteligência emocional" para descrever a necessidade de se desenvolver o autoconhecimento e a empatia. Mais recentemente, cientistas encontraram evidências de que o cérebro humano foi programado biologicamente para fazer perguntas filosóficas e subjetivas, como "quem sou eu?" ou "o que torna a vida digna de ser vivida?". O neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilayanu Rama Chandran, da Universidade da Califórnia, identificaram no cérebro humano um ponto chamado de "módulo Deus", que aciona a necessidade humana de buscar um sentido para a vida.
"Inteligência também é criatividade. É como você vai além da mente, além do conhecido".
Segue abaixo trechos do texto Nova Era:
Até hoje a humanidade vive sem questionar o conceito do "animal racional", o homo sapiens. Superado. Não somos animais racionais, somos seres espirituais e ao mesmo tempo selvagens, e ainda, animais. Animais espirituais. Somos alma da natureza; mistério. Somos o sentimento, a intuição, o instinto, e o pensamento.
Estamos no limiar da transformação. O novo ainda não se manifestou, mas já nasceu. A humanidade está caminhando para mudar o conceito que têm si mesma. Estamos vivendo a nova era da espécie humana. Quando a maioria de nós tomar conhecimento disso e, aceitar a verdade da alma - a verdade de que quem manda é a alma, quem manda é o Self - poderemos evoluir enquanto espécie. Enquanto insistirmos em adotar os velhos moldes de busca por verdades racionais inseridas dentro de lógicas utilitaristas, estaremos perdidos e correremos ainda, o risco de sermos extintos. Sabemos que sem uma profunda mudança de comportamento a humanidade não poderá sobreviver. A natureza destrói os que não se adaptam às exigências do tempo.
A educação precisa se libertar da necessidade de criar doutrina e controlar ideologicamente visando a uniformização do pensamento, do conhecimento e ainda mais radicalmente, da opinião. A educação pode ajudar nessa mudança paradigmática ao estimular o desenvolvimento do discernimento dos seres para que descubram a si mesmos e encontrem o caminho da conquista de sua autonomia física, intelectual, moral, e afetiva.
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Eu também acredito nessa Nova Era, da Inteligência Espiritual. Onde não haverá barreiras entre Ciência e Arte, matéria e alma. Tudo será UNO. Será uma grande evolução. E como toda grande mudança vai exigir quebra de muitos paradigmas. Abrir a mente (razão), o coração (emoção) e a alma (intuição) são pontos primordiais para entender e fazer parte dessa Nova Era.
Mas para isso é preciso captar as vibrações dessa Nova Era, por isso devemos nos manter livres de padrões, para que quando nossa intuição acender a lâmpada de novas idéias nossa mente possa estar aberta para entendê-las e passar adiante.
Fico feliz por vê que pessoas como Cientista indiano Amit Goswami e a Paula, abriram suas mentes e conseguiram sentir, entender e passar a adianta as vibrações dessa Nova Era. Que mais pessoas consigam enxergar essa mudança de forma que a humanidade caminhe unida e consiga atingir mais um grau na sua evolução.
Comentários
Que se realizem para mim;
Que se realizem para todos nós". Clarissa Pinkola Estés, in Contos dos irmãos Grimm, 1999.
Amei! Abração! E vamos confiar na vida! ;)
Abração.