Amo arte, ciência e tecnologia, não é atoa que fiz Ciência da Computação, sou Analista de Sistema e nas horas vagas faço teatro. Adoro fotografia, pintura, poesia e literatura. Criei o Estrambólica Arte porque quero divulgar e mostrar que Arte e Ciência são formas diferentes de entender o mundo, porém complementares, pois ambas permitem a inovação e o despertar de novas ideais. Acredito piamente que é possível unir Arte e Ciência para criação de obras únicas e belas. Não vejo porque separar o lado criativo do cérebro do lado lógico/racional.
É com muita felicidade que publico aqui no Estrambólica Arte uma notícia que vai de encontro ao que acredito. Nesta quinta-feira, 04/08/2011, a Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern) anunciou um novo programa que une ciência e arte para promover música e pintura inspiradas pelas maravilhas do cosmos. Segue abaixo os principais trechos dessa matéria, publicada no Info Online.
"As artes e a ciência estão inextricavelmente conectadas, pois ambas são formas de explorar nossa existência, o que significa ser humano e qual é o nosso lugar no Universo", disse o físico alemão Rolf Heuer, diretor geral do Cern e fã de música clássica.
"O desafio do Cern, descobrir a verdade de nossa existência por meio de ciência revolucionária, oferece inspiração aos artistas e criadores de todo o mundo", disse Mariko Mori.
O Cern lidera os esforços da humanidade para "compreender o que somos", afirma Mori.
Mariko Mori, é uma conhecida artista japonesa nos campos do vídeo e fotografia, seu trabalho cria visões de mundos alienígenas através de esculturas, pinturas e vídeos. Ela ofereceu uma visão mais lírica das ideias que embasam o programa, que será dirigido por um "Conselho Cultural das Artes" e convidará artistas para períodos de residência no Cern. O "conselho cultural" será composto pelos seguintes integrantes: o diretor de uma importante companhia de ópera francesa, o presidente de um museu suíço e um físico do Cern cuja especialidade é a busca da antimatéria.
O Cern, cujo Grande Colisor de Hádrons (LHC) tem simulado trilhões de miniversões da explosão que criou o Universo 13,7 bilhões de anos atrás desde seu lançamento em março de 2010, não é novo no mundo das artes. Físicos do centro formaram uma banda de jazz e uma orquestra e os sons de partículas se chocando dentro do LHC foi convertido em música.
No ano passado, um artista norte-americano foi convidado para usar um prédio de 3 andares no complexo principal do instituto para fazer um mural pop que ilustra o que ele chama de mitologia secular de uma "catedral da ciência".
Salve a Arte e a Ciência formas de expressar a divindade que existe em cada um de nós.
Para visualizar a matéria publicada no site Info Online clique aqui.
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