Arrumando minhas coisas após o retorno das “minhas tão
merecidas férias” encontrei os livros que Mano Alencar me deu para ler e
lembrei do encontro inesperado que tive com Raulzito lá na terrinha e resolvi
escrever este post para relatar esta experiência Raulseixófisca e fazer uma
homenagem ao maluco-beleza que se estivesse aqui no planeta Terra teria completado 67 anos.
“Quebraram-se os cadeados, os
loucos estão por aí a observar a expressão do maluco que diz: ... disco e ovos
voadores no balcão, óvnis na pupila do olhar...”
(Extraído do
livro Arremesso, de Mano Alencar)
Raulzito, nasceu no dia 28 de junho e se estivesse aqui no
planeta Terra teria completado 67 anos. Agora, engana-se quem pensa que o
filósofo-escritor-músico-poeta-maluco-beleza está morto, pelo contrário, a
energia do seu pensamento continua viva e presente em todos os lugares
contagiando a todos independente da idade, sexo, crenças, religião, cultura,
escolaridade...
Afirmo isso porque nas minhas férias fui para Fortaleza
encontrar minha família. E lá na terrinha o Raul se manifestou logo no domingo
quando cheguei. Estava conversando com minha prima e seu filho sobre cultura,
arte e cinema quando meu primo comentou que gostaria muito ter
assistido ao filme Raul – O início, o fim e meio. Fiquei surpresa, pois não
sabia que meu primo tão jovem, conhecia Raul e mais ainda que é fã dele. Por
conta disso, no outro dia vesti minha camiseta do Raul para ir à praia.
Voltando da praia fui encontrar com minha prima no Ateliê de Mano Alencar,
artista plástico e poeta de Fortaleza. E mais uma vez lá estava o Raulzito vivo
na memória das pessoas. Mano me contou que também é fã do Raul e que inclusive
teve o privilégio de conhecer e conversar com Raul. Aproveitei esse momento “raulseixósfico”
e fiz uma série de perguntas, acho que fiz uma verdadeira entrevista. Por conta
disso Mano me deu para ler alguns de seus livros e me disse que em um deles
havia algo relacionado com o Raul.
Obra do acaso ou não, no outro dia, eu escolhi o livro
Arremesso para ler e acabei encontrando a frase mencionada neste post.
Agora me diga uma coisa: Quem pode esquecer essa metamorfose
ambulante, esse maluco-beleza? Quando acabar o maluco sou eu...
Detalhe a imagem acima é do bonequinho do Raul que tenho
na minha mesa.
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