"A arte regula o homem inteiro" (Ars totum requirit homine) Jung
"... Essas obras praticamente se impõem ao autor, sua mão é, de certo modo assumida, seu pensar escreve coisas que sua própria mente vê com espanto. A obra traz em si sua própria forma; tudo aquilo que ele gostaria de acrescentar, será recusado; e tudo aquilo que ele não gostaria de aceitar, lhe será imposto. Enquanto seu seu consciente está perplexo e vazio diante do fenômeno, ele é inundado por uma torrente de pensamentos e imagens que jamais pensou criar e que sua própria vontade jamais quis trazer à tona. Mesmo contra a sua vontade tem de reconhecer que nisso tudo é sempre o seu SI-MESMO que fala, que é a sua natureza mais íntima que se revela por si mesma anunciando abertamente aquilo que nunca teria coragem de falar. Ele apenas pode obedecer e seguir esse impulso aparentemente estranho; sente que sua obra é maior do que ele e exerce um domínio tal que ele nada pode lhe impor..."
MISTÉRIOS...
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