Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Poesia

Poeminha Amoroso - Cora Coralina

A inspiração para a publicação dessa série de posts poéticos, no Estrambólica Arte, surgiu com uma brincadeira do Facebook, onde devia-se publicar mais poesia na Rede e marcar outras pessoas para compartilhá-las. Fiquei muito feliz com as poesias que as pessoas envolvidas publicaram. Através de uma simples brincadeira, a Rede foi inundada com poesias. Por isso, o Estrambólica Arte, tem a honra de postar todas as poesias escolhidas e prestar uma homenagem a cada uma das pessoas que dedicaram um pouco do seu tempo para compartilhar palavras de amor. Este poema é dedicado à minha amiga, JOANA DARC, pois foi o poema escolhido por ela. Poeminha Amoroso Este é um poema de amor  tão meigo, tão terno, tão teu...  É uma oferenda aos teus momentos  de luta e de brisa e de céu...  E eu,  quero te servir a poesia  numa concha azul do mar  ou numa cesta de flores do campo.  Talvez tu possas entender o meu amor. Mas se isso não acontecer, ...

Ser poeta - Florbela Espanca

A inspiração para a publicação dessa série de posts poéticos, no Estrambólica Arte, surgiu com uma brincadeira do Facebook, onde devia-se publicar mais poesia na Rede e marcar outras pessoas para compartilhá-las. Fiquei muito feliz com as poesias que as pessoas envolvidas publicaram. Através de uma simples brincadeira, a Rede foi inundada com poesias. Por isso, o Estrambólica Arte, tem a honra de postar todas as poesias escolhidas e prestar uma homenagem a cada uma das pessoas que dedicaram um pouco do seu tempo para compartilhar palavras de amor. Este poema é dedicado à minha amiga, LOURDES, pois foi o poema escolhido por ela. Ser Poeta Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! ...

Arte Matuta - Patativa do Assaré

A inspiração para a publicação dessa série de posts poéticos, no Estrambólica Arte, surgiu com uma brincadeira do Facebook, onde devia-se publicar mais poesia na Rede e marcar outras pessoas para compartilhá-las. Fiquei muito feliz com as poesias que as pessoas envolvidas publicaram. Através de uma simples brincadeira, a Rede foi inundada com poesias. Por isso, o Estrambólica Arte, tem a honra de postar todas as poesias escolhidas e prestar uma homenagem a cada uma das pessoas que dedicaram um pouco do seu tempo para compartilhar palavras de amor. Este poema é dedicado à minha amiga, MARIA, pois foi o poema escolhido por ela. Arte Matuta Eu nasci ouvindo os cantos das aves de minha serra e vendo os belos encantos que a mata bonita encerra foi ali que eu fui crescendo fui vendo e fui aprendendo no livro da natureza onde Deus é mais visível o coração mais sensível e a vida tem mais pureza. Sem poder fazer escolhas de livro artificial estudei nas lindas...

Mãos Dadas - Carlos Drummond de Andrade

A inspiração para a publicação dessa série de posts poéticos, no Estrambólica Arte, surgiu com uma brincadeira do Facebook, onde devia-se publicar mais poesia na Rede e marcar outras pessoas para compartilhá-las. Fiquei muito feliz com as poesias que as pessoas envolvidas publicaram. Através de uma simples brincadeira, a Rede foi inundada com poesias. Por isso, o Estrambólica Arte, tem a honra de postar todas as poesias escolhidas e prestar uma homenagem a cada uma das pessoas que dedicaram um pouco do seu tempo para compartilhar palavras de amor. Este poema é dedicado à minha prima, CLAUDIA, pois foi o poema escolhido por ela. Mãos Dadas N ão serei o poeta de um mundo caduco Também não cantarei o mundo futuro Estou preso à vida e olho meus companheiros Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças Entre eles, considero a enorme realidade O presente é tão grande, não nos afastemos Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas Não serei o cantor de uma mulher, de uma histó...

Soneto do Amigo - Vinicius de Morais

A inspiração para a publicação dessa série de posts poéticos, no Estrambólica Arte, surgiu com uma brincadeira do Facebook, onde devia-se publicar mais poesia na Rede e marcar outras pessoas para compartilhá-las. Fiquei muito feliz com as poesias que as pessoas envolvidas publicaram. Através de uma simples brincadeira, a Rede foi inundada com poesias. Por isso, o Estrambólica Arte, tem a honra de postar todas as poesias escolhidas e prestar uma homenagem a cada uma das pessoas que dedicaram um pouco do seu tempo para compartilhar palavras de amor. Este poema é dedicado à minha prima, CREUSA, pois foi o poema escolhido por ela. Soneto do Amigo Enfim, depois de tanto erro passado   Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado. É bom sentá-lo novamente ao lado Com olhos que contêm o olhar antigo Sempre comigo um pouco atribulado E como sempre singular comigo. Um bicho igual a mim, simples e humano Saben...

Aniversário - Fernando Pessoa

A inspiração para a publicação dessa série de posts poéticos, no Estrambólica Arte, surgiu com uma brincadeira do Facebook, onde devia-se publicar mais poesia na Rede e marcar outras pessoas para compartilhá-las. Fiquei muito feliz com as poesias que as pessoas envolvidas publicaram. Através de uma simples brincadeira, a Rede foi inundada com poesias. Por isso, o Estrambólica Arte, tem a honra de postar todas as poesias escolhidas e prestar uma homenagem a cada uma das pessoas que dedicaram um pouco do seu tempo para compartilhar palavras de amor. Este poema é dedicado à minha amiga, TÂNIA, pois foi ela quem iniciou esta brincadeira. Aniversário No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, D...

Sobre a SAUDADE

É todo o mistério de que nada dura que martela repetidamente coisas que não chegam a ser música, mas são SAUDADE, no fundo absurdo da minha recordação.  (Fernando Pessoa)

A triste falta de amor pela gramática e a escrita

Por coincidência ontem estava lendo o Livro do Desassossego, do Fernando Pessoa, e os trechos abaixo me chamaram muito a atenção: “Tive sempre uma repugnância quase física pelas coisas secretas – intrigas, diplomacia, sociedades secretas, ocultismos. Sobretudo me incomodaram sempre estas duas últimas coisas – a pretensão, que têm certos homens, de que, por entendimentos com Deuses ou Mestres, sabem – lá entre eles, exclusos todos nós outros – os grandes segredos que são os caboucos do mundo.” “O que me impressiona, nesses mestres e sabedores do invisível, é que quando escrevem para nos contar ou sugerir os seus mistérios, escrevem mal. Ofende-me o entendimento que um homem seja capaz de dominar o Diabo e não seja capaz de dominar a língua portuguesa. Por que há o comércio com os demônios de ser mais fácil que o comércio com a gramática?” “Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavras. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias vivas, sensualidades incorporadas”. “...

Infinita Imensidão...

Como se fosse um poeta Escrevo versos nas estrelas Ousando cantar seu canto Tentando sempre estendê-las.   Como a Lua é um reflexo Do brilho do astro Sol Vou usá-la como espelho Ou como a luz de um farol.   Infinita imensidão Imensidão sem fim Eu me perco na canção Que encontro dentro de mim.   Infinita imensidão  Do brilho brando de cristal Estrela conte seu segredo Do início ao seu final.   Nos lugares mais profundos  Em um mundo sem lugar Entre astros e asteróides Ouço o som desse luar.   O ar que paira como véu Como pluma que flutua Faz mover todo esse Céu Oculta força que atua.   Infinita imensidão Do brilho claro de luar Onde mesmo na escuridão Tudo se pode enchergar.   Infinita imensidão Do manso som que quer sair Os seis sentidos em direção Ao sentido de existir... (Cícera Datiane Morais Oliveira)

Pequenas felicidades certas

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,que estão diante de cada janela,uns dizem que essas coisas não existem,outros que só existem diante das minhas janelas, e outros finalmente, que é preciso aprender a olhar,para poder vê-las assim... Cecilia Meireles

Desassossego - Fragmento I

"Escrever é esquecer. A LITERATURA é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A MÚSICA embala, as ARTES VISUAIS animam, as ARTES VIVAS (como a dança e o representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, se não afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é esse o caso da LITERATURA. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de idéias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso". Extraído do Livro do Desassossego - Fernando Pessoa

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora! não é motivo para não querê-las. Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas! (Mário Quintana)

Esboço semi abstrato

E do fash, insight trazido através da iluminação (quando a lâmpada se acende) vem a intuição. E da intuição vem o pensamento. E do pensamento vem a idéia. E da idéia nasce o esboço semi abstrato da realidade + ação = realização. *********************************************** ESBOÇO SEMI ABSTRATO Como nuvem voa Pensamento vai Como água cai Chuva que refaz Em Terra brota vida, Sonhos pelos ares - arte concreta, abstrata cisma De esboços e encantos Rarefeito ato de pensar Tamanho efeito Rente ao sumo despertar Caminho longínquo, Elíptico - cristal a amalgamar Óptico, assimétrico, indecifrável Sulco translúcido, ambíguo Doce sumo indelével Na tola busca de racionalizar Pensa Deus – faz da idéia Alquimia destemida de criar Pensa Homem – Universo a desvendar Eduardo C. Mendonça