“Genialidade é 1% e de inspiração e 99% de
transpiração”. (Thomas Edison, inventor, cientista e empresário norte-americano).
A inspiração
é algo proveniente de intuição e insights. É de suma importância no processo
criativo e de inovação, pois é a sacada primordial da invenção, porém sozinha
não leva a parte alguma. Precisa da capacidade de perseverança, fé e constante
superação. Fé para não desistir frente aos obstáculos e superação para
transformar os erros em possibilidades.
A intuição é
um paradoxo e por isso mesmo é sinônimo de conhecimento latente. “...a mente é, como uma brasa dormente, que
alguma influência invisível, como um vento inconstante desperta para um brilho
transitório."
Os trechos
abaixo foram retirados de um livro que fala sobre intuição. Este livro foi um
verdadeiro achado. Eu o encontrei num sebo do Rio de Janeiro. Estava lá a
trabalho e no final de semana resolvi curtir a praia Carioca, porém bem neste final de
semana, por incrível que pareça, fez frio e choveu. Na falta do que fazer minha
amiga me falou desse sebo que ficava perto da casa dela. Fui lá conferir e adorei.
“Quando e como elas vêm, eu não sei”,
escreveu Mozart, “nem posso forçá-las”. Repetida por pessoas intuitivas em todas
as áreas, essa observação sugere a espontaneidade e gratuidade da intuição. A
intuição vem por si mesma. Seja um pressentimento trivial, uma decisão
importante ou uma descoberta cientifica, ela possui a mesma qualidade a que
Keats se referiu quando escreveu: “Se a
poesia não vier tão naturalmente como as folhas em uma árvore, então é melhor
que nem venha”. Bach expressa bem a mesma idéia em resposta a uma pergunta
sobre onde ele encontrava suas melodias: ”O problema não é encontrá-las e, sim,
ao sair da cama pela manhã, não pisar nelas." Não podemos forçar a intuição,
assim como não podemos forçar alguém a amar-nos. Podemos nos preparar para ela,
convidá-la e criar condições propicias para atraí-la, mas não podemos dizer:
AGORA VOU TER UMA INTUIÇÃO, do mesmo modo que, nas palavras de Shelley, “uma
pessoa não pode dizer: vou compor poesia. Nem mesmo o maior dos poetas pode
dizê-lo, pois a mente é, como uma brasa dormente, que alguma influência
invisível, como um vento inconstante desperta para um brilho transitório.”
O trecho
acima descreve o processo de intuição e sua espontaneidade. É preciso estar
atentos e ao mesmo tempo relaxados para perceber a intuição, ou seja, ouvir
aquela vozinha que nos sopra à mente coisas fantásticas. Após perceber a
intuição vem o processo de transpiração que é tornar essa ideia visível,
palpável, tangível no mundo material. Aí meu amigo, nesta fase do processo de
inovação e criatividade é preciso não só muita coragem, mas principalmente
determinação e planejamento. Sem arregaçar as mangas, trabalhar, praticar,
exercitar, acompanhar, nem a melhor de todas as ideias irá ganhar vida sozinha.
Sei que é totalmente paradoxal a espontaneidade exigida pela intuição e a necessidade de disciplina e suor para colocá-la em prática, no entanto é esta dualidade que gera o equilíbrio, combustível indispensável para fazer esse motor funcionar adequadamente.
A imagem que
escolhi para este post, é a ilustração da celebre frase do Thomas Edison,
exemplo de genialidade e determinação, desenhada de forma criativa e
minimalista, pelo designer canadense, Ryan McArthur. Além desta, ele também transformou
frases famosas de outras personalidades como Oscar Wilde, Rumi, Victor Hugo
entre outros.
Segundo o site
Catraca Livre, Ryan conta que às vezes o pôster nasce da citação. Em outras,
ele cria primeiro o cartaz e depois insere uma mensagem inspiradora.
O trabalho de
Ryan, além de ilustrar meu post também serviu de exemplo, pois com certeza ele
deve ter transpirado bastante para fazer com que suas inspirações ganhassem vida.
Fonte da
imagem:
https://queminova.catracalivre.com.br/2014/03/26/designer-usa-frases-famosas-em-serie-inspiradora-de-posteres/
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