Segue dica daqueles filmes que vale muito a pena assistir. O Estrambólica Arte tem enorme respeito e admiração pelo físico Stephen
Hawking e sente-se honrado em fazer a divulgação deste filme, além, é claro, de
ir assisti-lo. O filme estreia hoje, dia 29 de janeiro de 2015, e conta a
história do físico Stephen Hawking. Foi baseado na biografia de Hawking
e mostra como o jovem astrofísico fez descobertas importantes sobre e o tempo, além,
de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge, Jane Wide e a descoberta da doença
motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos. O Estrambólica Arte pesquisou
mais detalhes sobre a história mostrada no filme. Segue a transcrição do
resultado da pesquisa.
Baseado no
livro My Life with Stephen, escrito
por Jane Wilde Hawking, o filme se empenha em mostrar o relacionamento entre o
astrofísico Stephen Hawking e Jane – que foi sua esposa durante 30 anos. De
acordo com o site Info Online, no inicio do filme, são mostradas cenas de
Hawking se divertindo com seus amigos da faculdade como qualquer outro jovem de
sua idade, e também através destas cenas começa-se a compreender as suas teorias
sobre Buracos Negros. No entanto, o foco não é a genialidade de Stephen e sim o
relacionamento dele com sua esposa, a qual conhece em uma festa e se apaixona à
primeira vista.
Aos 21 anos, Hawking começa a ter
problemas para segurar canetas e até mesmo andar. Quando decide procurar um
médico, descobre que possui uma doença degenerativa do sistema nervoso,
Esclerose Lateral Amiotrófica, e que possui apenas dois anos de vida. É aí,
então, que o filme realmente começa, e vemos um Stephen totalmente abatido.
Depois da negação da doença, o
jovem gênio aceita os cuidados de sua bela esposa, mas se nega a consultar
outros médicos. Precisando de ajuda para falar, comer, se trocar e fazer
qualquer outra coisa considerada básica para a maioria das pessoas, surpreende
o fato de que durante o auge da doença ele consegue ter três filhos com Jane. Em uma das cenas mais engraçadas
do filme, em que um amigo o ajuda a subir uma escada, tirando-o de sua cadeira
de rodas e o carregando em seu colo, Hawking explica ao curioso rapaz que sua
doença não afeta a função sexual.
Depois de pegar uma pneumonia, em
Paris, Hawking é obrigado a realizar uma traqueostomia. Depois disso, começa a
ter aulas para conseguir se comunicar novamente, até conseguir seu primeiro
sintetizador de voz. Com a progressão da doença, vemos cada vez mais um Hawking
triste e frustrado, bem como uma Jane mais amarga. Quando decidem terminar o
casamento, porém, ambos acabam em termos amigáveis e voltam a viver mais
felizes.
A atuação de Eddie Redmayne é um caso à parte. À Variety, o ator diz ter
estudado a vida de Stephen Hawking durante quatro meses, o que, segundo ele,
foi “praticamente uma tese de doutorado”, já que exigiu muitas pesquisas –
incluindo assistir vídeos no YouTube para entender as expressões faciais do
astrofísico. E ele conseguiu. Ao assistir o filme, é possível quase jurar que
Hawking rejuvenesceu e está ali, em frente às câmeras, atuando em um filme.
Eddie reina em cada detalhe: de pegar uma caneta a tentar comer sozinho, vemos
cada detalhe da progressão da doença de Stephen com perfeição.
Felicity Jones, que interpreta Jane, também é uma ótima atriz e deu
o suporte necessário a Eddie no filme, mostrando uma mulher forte que, apesar
de triste e cansada, não desiste do marido até que ele tenha decidido que o
casamento está acabado.
A trilha sonora também é uma
grata surpresa, com músicas clássicas e muito piano envolvendo a história, o
que a torna ainda mais tocante. Em
resumo, a obra merece as cinco indicações ao Oscar de melhor filme.
Eddie foi indicado à categoria de
melhor ator no prêmio, enquanto Felicity Jones foi indicada ao prêmio de melhor
atriz. O roteirista Anthony McCarten foi indicado à categoria de melhor roteiro
adaptado, enquanto Jóhann Jóhannsson foi indicado como melhor trilha sonora.
Referências:
Comentários