A música “O Segredo da Luz” procura
mostrar de forma poética, a simbologia da LUZ e o brilho que existe em cada um
de nós, pois como já dizia Raulzito: “Eu sou uma estrela e tu és outra estrela.
A infinita distância entre dois seres só pode ser abolida pelo amor, pois o
amor é o mais forte preenchimento”. O amor é a LUZ que nos guia e aquece.
A mensagem da Natal Rosa Cruz
somada à mensagem de final de ano da Minha professora de Yoga e um trecho do
livro Vermelho, do Jung caíram como uma luva para explicar esta música do Raul
e o poder do Inconsciente Coletivo. Segundo minha professora de Yoga, nascemos
para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em
um de nós: está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos as outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E
conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente libera
os outros. Segue abaixo, trecho do Livro Vermelho, que descreve bem toda esta
simbologia da LUZ.
“Meu Deus, eu te amo, como uma
mãe ama o não nascido que ela carrega debaixo do seu coração. Cresce no ovo do
Oriente, alimenta-te de seu amor, bebe as seivas da minha vida, para que te
tornes um Deus brilhante. Precisamos de tua luz, ó criança. Uma vez que
andamos na escuridão, ilumina nosso caminho. Tua luz brilhe diante de nós. De
que nos aproveita a força? Não queremos dominar. Queremos viver, queremos luz e
calor, e por isso, precisamos de ti. Assim como a terra e alguns corpos vivos
precisam do sol, precisamos nós como espíritos de tua luz e calor. Um espírito
sem sol torna-se um parasita no corpo. Mas, o Deus alimenta o espírito, teu
fogo esquenta o frio de nossa vida. Não precisamos de força, mas da vida".
Os trechos abaixo mostram “O SEGREDO
DA LUZ”, a música, os arquétipos e a simbologia envolvidos.
Os olhos verdes que piscam no
escuro de céu. Filho da luz, fui nascido da lua e do sol! Nas noites mais
negras do ano eu, eu mostro minha voz. Estrelas, estrelas, as estrelas, elas
brilham como eu! As nuvens
vagueiam no espaço sem lar nem raiz. O ódio não é o real, é a ausência do amor.
Ao fim é um grande oceano, mãe, mãe filho e luz. Hmmm... estrelas, estrelas, as
estrelas elas brilham com nós! A minha voz nas noites mais negras do ano
simboliza o Deus que habita em mim, minha luz, brilhando e afastando o medo e
as trevas, pois conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença,
automaticamente libera os outros. Aqui está o arquétipo da mãe e do filho de
luz, e que assim como as estrelas, mostram que todos nós temos nossa própria
Luz. No trecho do Livro Vermelho encontramos uma linda referência para este
arquétipo: “Meu Deus, eu te amo, como uma
mãe ama o não nascido que ela carrega debaixo do seu coração. Cresce no ovo do
Oriente, alimenta-te de seu amor, bebe as seivas da minha vida, para que te
tornes um Deus brilhante”. Na simbologia Rosa Cruz, este arquétipo também é
descrito de forma a enfatizar a consciência Crística: “O Natal simboliza a vinda da consciência Crística; é o arquétipo da
verdadeira experiência. Sua belíssima história brota da ESPERANÇA eterna. A história
do Natal cria FÉ, e desperta AMOR na consciência do ser humano, que colhe da
fonte interior da alma a força do amor do próprio Deus. Do mesmo modo que Maria
guardava em seu CORAÇÃO as palavras e as experiências do MENINO Jesus, assim
também devemos guardar em pureza e sinceridade os nossos momentos mais sublimes
de exaltação, AMOR e ILUMINAÇÃO”.
As trevas da noite assustam escondendo o segredo da luz! Da luz que
gargalha do medo do escuro que é quando os meus olhos não podem enxergar! Esse
trecho da música forma um perfeito paralelo com o texto do Livro Vermelho: “Precisamos de tua luz, ó criança. Uma vez
que andamos na escuridão, ilumina nosso caminho. Tua luz brilhe diante de nós.
De que nos aproveita a força? Não queremos dominar”.
Dia, noite... Se é dia sou dono do mundo e me sinto filho do sol. Se é
noite eu me rendo às estrelas em busca de um farol. Ooohh... estrelas, estrelas,
as estrelas brilham como eu. Sem a
luz que nos ilumina seremos seres sem brilho, apagados. A nossa própria luz é
uma espécie de farol, sol que ilumina não só nossa vida, mas o mundo e os demais
seres. Esse trecho da música do Raul, é reforçado bem no Livro Vermelho: “Queremos viver, queremos luz e calor, e por
isso, precisamos de ti. Assim como a terra e alguns corpos vivos precisam do
sol, precisamos nós como espíritos de tua luz e calor. Um espírito sem sol
torna-se um parasita no corpo. Mas, o Deus alimenta o espírito, teu fogo esquenta
o frio de nossa vida. Não precisamos de força, mas da vida”.
Que a simbologia do nascimento
do menino de LUZ encha nossos corações de esperança, renovação e fé. Que a
TERNURA e AMOR da Mãe Maria nos envolva em "campo magnético" de bênçãos,
boas energias e proteção. Que a nossa LUZ clareie o mundo, aqueça os corações
gelados, ilumine os que ainda estão na escuridão. Que a nossa LUZ encoraje os que
têm medo e ajude aos que estão perdidos encontrar seu CAMINHO.
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